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Cidade do Rio de Janeiro dá exemplo no litoral ao criar o Núcleo de Vida Marinha

À primeira vista, a cidade do Rio de Janeiro é a única que desde 2021 tem um Núcleo de Vida Marinha na secretaria de Meio Ambiente, atualmente, sob gestão da bióloga pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Simone Pennafirme. Brilhante ideia do ex-secretário, Eduardo Cavaliere: “É simbólico que, na Década dos Oceanos da ONU, pela primeira vez a Prefeitura crie um núcleo dedicado às questões oceânicas e vida marinha. A cidade tem relação íntima com o mar. Além disso, vamos apresentar na Rio+30 estratégias de conservação desses ecossistemas.”


Baleia Jubarte em sua passagem pelas águas do RJ

Núcleo de Vida Marinha

Antes de mais nada, o projeto da cidade do Rio de Janeiro resulta de parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e AquaRio. Ao que sabemos, anunciado em 8 de junho de 2021, dia Mundial dos Oceanos. O objetivo é monitorar as espécies mais ameaçadas dos 246 quilômetros da costa. Além disso, com parceria da Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, dirigida por Alexander Turra, do IO-USP. Não poderia ser melhor.

Para começar, a ideia inovadora é exemplo de bom senso. Deve ser replicada. Ao mesmo tempo, entrevistamos Simone Pennafirme. Então, nos impressionou o tanto que foi feito em tão curto tempo. ‘Aproveitaram a grande janela da Década do Oceano da Organização das Nações Unidas’, cujo slogan é, a ciência que precisamos para o oceano que queremos’.

Estado olha para o mar

Finamente, um Estado olha para o mar. Já não era sem tempo. Infelizmente, o Brasil deu as costas para o mar. Desde então, pendências se acumulam. Desta forma, o Rio, como espelho para cidades litorâneas não esperou. Ao contrário, deu exemplo.

A estratégia de trabalho: que oceanos nós queremos?

Para começar, e saber qual oceano queremos era preciso engajar ao mesmo tempo população, setor público e, especialmente, academia. Assim, uma série de webinars foram criados. As universidades, principais projetos ambientais, governo federal além do ICMbio participaram. Por exemplo, como o poder público pode usar informações da academia quanto ao aquecimento global. E, sobretudo, que adaptações propor?

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E como alcançar um oceano limpo frente à brutal poluição mundial?

Não pense que é fácil conseguir um oceano limpo. Entre os problemas, a pandemia de plástico se destaca. Por outro lado ela traz outros. Por exemplo, diferentes patógenos associados ao plástico. Sem falar no saneamento básico.

Privatização do saneamento básico

Por sinal, o Rio foi pioneiro. De maneira idêntica, foi dos primeiros a privatizar os serviços. Em consequência, recebeu R$ 22 bilhões de reais, agora o Estado cobra a vencedora da licitação pela universalização em 15 anos. Sem privatização, a baía de Guanabara continuaria eternamente poluída. Agora, passa a ter chances. Ou ainda, o carreamento que vem com as bacias de drenagem. Apesar do núcleo ter viés marinho, diz Simone, ‘nunca estará sozinho, ao contrário. Agora, terá sempre conexão com a terra’.

Unidades de Conservação

Em conclusão, assim surgiram os webinars. Discutiram igualmente, as unidades de conservação e seus múltiplos problemas. Ou ainda a importância dos dados serem públicos, tanto para a sociedade, como para tomadores de decisão. Desta forma, podem utilizá-los como base para políticas públicas.

Fonte: Mar Sem Fim

https://marsemfim.com.br/cidade-do-rio-de-janeiro-da-exemplo-no-litoral/

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